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A way out

  • psihelenabreu
  • 21 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Avistei uma saída possível. Vi mãos que produzem cerâmica. Ela, que vira produto, é muito mais que uma mercadoria. É uma saída à vulnerabilidade de mulheres que precisam de teto. Precisam de sustento. Vi que há saída. E essa só é possível se feita com as próprias mãos. É preciso construir. Tateando lentamente. Não se pode evitar a terceira fornada. Não se pode ter pressa. A urgência faz com que não haja preparo daquilo que sustenta a construção da escapatória. E o que é essa coisa que incita o encontro a possibilidade? Se não a mim mesma, em que parte vislumbra. Parte já é. A saída é daqui? É de lá? Só consigo sentir que se parte de mim já está, é porque a outra já é. Isso - a coisa - que incita, só poder ser a mim mesma. Que me engulo de dentro pra fora. Me consumo por dentro, querendo sair. Não me evito de pensar, essa saída, do que seria? O outro lado, onde daria?


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